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=== User: Esse texto foi postado em um grupo de discussão política. === Esse texto foi postado em um grupo de discussão política. Análise de forma profunda e ampla, mas resuma para ser lido no Facebook. Analise coerência, razoabilidade, lógica e pensamento crítico: Você já ouviu falar em miséria artificial? Já parou para pensar que talvez você possa estar sendo vítima disso agora mesmo sem perceber? A miséria artificial é a ideia de que a pobreza deixa de ser um problema a ser resolvido e passa a ser um instrumento político cuidadosamente administrado. Não se trata de acabar com a miséria, mas de mantê-la em um nível funcional, suficiente para gerar dependência, gratidão e medo da perda. É como manter alguém sempre com sede e oferecer apenas pequenos goles de água, enquanto se pede aplauso por não deixá-lo morrer desidratado. (Fome Zero: a experiência brasileira, Silva, 2010)) Por que governos de esquerda teriam interesse em manter pessoas pobres? Porque pobreza controlada gera dependência política. Políticas de transferência de renda aliviam a miséria imediata, mas quando não são acompanhadas de reformas estruturais profundas, tornam-se um fim em si mesmas. O cidadão deixa de ser alguém em transição para a autonomia e passa a ser um beneficiário permanente. A miséria não desaparece, apenas muda de forma, sai da estatística extrema e entra na estatística conveniente. (Brazil’s Bolsa Família Programme: Great Policy Successes, Soares, 2011) Você já percebeu como o discurso nunca é “vamos acabar com a pobreza definitivamente”, mas sempre “vamos ampliar o programa”? A crítica à esquerda aponta que a solução oferecida raramente é emprego produtivo, educação de base de alta qualidade ou crescimento econômico sustentável, mas sim a ampliação do auxílio. Isso não emancipa, administra. Pessoas verdadeiramente independentes escolhem, questionam e mudam de voto. Pessoas dependentes votam com medo de perder o pouco que têm. (Conditional Cash Transfers and Voting Behavior, Zucco, 2013) A miséria artificial também é conveniente porque custa menos politicamente do que reformas estruturais. Reformar o sistema tributário, enfrentar corporações estatais ineficientes, melhorar drasticamente a educação básica e estimular produtividade gera conflitos, desgaste e risco eleitoral. Manter a população pobre sob assistência contínua gera gratidão imediata e capital político constante. A pobreza vira uma engrenagem do sistema, não um erro a ser corrigido. (Redistribution without Structural Change, Medeiros, 2015) No fim, a miséria artificial não é uma teoria conspiratória sofisticada, mas uma crítica direta à lógica de poder. Governos de esquerda não precisam que as pessoas sejam miseráveis no sentido absoluto, precisam que elas nunca deixem de precisar do Estado. A miséria é maquiada, suavizada e estatisticamente ajustada, mas jamais eliminada. Porque quando o pobre deixa de depender, ele deixa de ser previsível, e isso é o que mais assusta qualquer projeto político que se sustenta no controle social em vez da emancipação real. (The Limits of Social Policy in Latin America, Ferreira, 2016)
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